Preços Conseleite - Mato Grosso do Sul

 

Terra Viva

 

Os preços finais do leite ao produtor apurados no Mato Grosso do Sul em junho de 2015 ficaram abaixo dos valores projetados pelo Conseleite-MS, mas, acima dos preços pagos em maio de 2015. Foi superior à média dos últimos três anos, embora, na comparação mensal, em junho de 2014 os produtores tenham recebido mais do que em junho de 2015.     

 

CONSELEITE - MATO GROSSO DO SUL

CONSELHO PARITÁRIO PRODUTORES/INDÚSTRIAS DE LEITE

DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

 

RESOLUÇÃO Nº 7/2015

Fonte: Famasul

A diretoria do Conseleite - Mato Grosso do Sul reunida no dia 10 de julho de 2015 na cidade de Campo Grande, na Famasul, atendendo os dispositivos do seu Estatuto, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de junho de 2015 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de julho de 2015.

Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor.


(*) Os valores de referência da tabela são para a matéria-prima leite “posto propriedade”, o que significa que o frete não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência está incluso Funrural de 2,3% a ser descontado do produtor rural

(**) O valor de referência para o “Leite Padrão” corresponde ao valor da matéria-prima com 3,00 a 3,5% de gordura, 2,90% a 3,30% de proteína, 200 a 400 mil c/ml de células somáticas e 150.001 a 300 mil UFC/ml de contagem bacteriana.

As tabelas a seguir apresentam escalas de ágios e deságios, para a matéria-prima (leite) com qualidade aferida, considerando os seguintes parâmetros: teor de gordura (%), teor de proteína (%), contagem de célula somática – CCS (mil c/ml) e contagem bacteriana – CBT (mil ufc/ml).

Obs: Outros parâmetros são considerados pelo mercado para estabelecer o valor final do leite a ser pago ao produtor, tais como: 1 – Fidelidade do produtor ao laticínio; 2 – Distância da propriedade até o laticínio; 3 – Qualidade da estrada de acesso à propriedade rural; 4 – Temperatura da entrega do leite; 5 – Capacidade dos tanques de resfriamento de leite da propriedade; 6 – Tipos de ordenha; 7 – Adicionais de mercado devido à oferta e procura pelo leite na região; 8 – Sazonalidade da produção; 9 – Condições sanitárias do rebanho; 10 – Outros benefícios concedidos pelas indústrias. Estes parâmetros não estão contemplados nestas tabelas.

Para considerarmos as tabelas acima, o leite deve seguir os seguintes aspectos:

1 – Leite com acidez até 16ºD (na propriedade);

2 – Estabilidade no Alizarol 80º G.L.;

3 – EST (extrato seco total) mínimo de 12,5%.