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25 de setembro de 2023

Em agosto, as exportações brasileiras de produtos lácteos representaram 6,6% das importações

ESPECIAIS
www.terraviva.com.br com dados do MDIC Photo by Debby Hudson on Unsplash

Exportações – Em dólares, as exportações brasileiras de produtos lácteos NCM 04, no mês de agosto de 2023 caíram ligeiramente em relação ao mesmo mês do ano passado, -2,8%, mas subiram 13,8% em volume.  

 

Apesar do crescimento, representaram apenas 6,6% das importações de produtos lácteos no mesmo período.

E, no acumulado do ano, registraram quedas significativas de -28,3% e -25,9%, em valor e volume.  

É o quarto pior desempenho desde 2013.

A única categoria de produtos a apresentar crescimento das exportações neste ano, em valor, na comparação com os anos anteriores, foi NCM0401, a de menor valor agregado. Foi responsável por 30% de nossas exportações de lácteos, e no acumulado do ano, teve o valor médio de US$ 1.942/tonelada.

A categoria NCM0402 respondeu por 32% das nossas exportações de janeiro a agosto de 2023, caiu 52% em relação ao faturamento obtido no mesmo período de 2022, e teve uma cotação média de US$ 2.293/tonelada no período. E a categoria NCM0406, de longe a de maior valor agregado, que teve uma cotação média de US$ 6.833/tonelada, recuou 14,7% na comparação com janeiro a agosto de 2022, e representou 28% das divisas totais obtidas com lácteos.  

As exportações brasileiras de lácteos não somente estão perdendo volume ao longo do tempo, mas também valor agregado. E não existem perspectivas de reverter o quadro no curto prazo.

Se o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em agosto, mostrou que o leite adquirido pela indústria vem caindo desde 2021, agora, ao divulgar a produção de leite de 2022, apresenta o motivo: queda da produção de leite no país.

O volume de leite produzido em 2022, caiu 2% em relação ao recorde obtido em 2020, e foi apenas 1% acima da produção de 2013.

Um desempenho bem diferente do registrado de 2000 até 2014, quando houve crescimento constante, a uma taxa anual média de 5,5%, que acumulou 77,7% de aumento em 14 anos.

Além disso, a queda acentuada do rebanho leiteiro de 2014 a 2022 (-31,6%) não está mais sendo compensada com a produtividade animal, que ficou estagnada nos últimos três anos.

Não que o índice não possa melhorar, a questão é: com qual custo?

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