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25 de agosto de 2023

A China será o terceiro maior país produtor de leite do mundo

ESPECIAIS
Fonte: Agriland – Tradução livre: www.terraviva.com.br | Foto de capa: Photo by Uchral Sanjaadorj on Unsplash

Produção/China – A China continuará a desempenhar “papel fundamental” nos mercados globais de laticínios como o maior importador mundial, mas também está no caminho de aumentar sua própria produção de leite, de acordo com um novo relatório do Rabobank.

A última pesquisa realizada pelo banco holandês mostra que a China deverá se tornar o terceiro maior produtor de leite do mundo.

Embora a China seja o maior importador mundial de lácteos para atender sua grande população, que continua aumentando o consumo per capita de laticínios, as políticas governamentais também impulsionam o crescimento de sua própria produção de leite.

Michelle Huang, analista de laticínios do Rabobank, diz: “A China continuará a ter um papel muito importante na indústria global de laticínios, com a expectativa de que haverá um crescimento no déficit de importação. Em 2032, as importações deverão atingir algo em torno de 15 milhões de toneladas em litros equivalente leite (LME).

Oferta de leite

No entanto, o Rabobank também tem a expectativa de que a oferta da China passe dos 41,5 milhões de toneladas em 2023 para 47,4 milhões de toneladas em 2032.

A produção de leite da China triplicou nos últimos 20 anos porque o governo concedeu incentivos e as indústrias de processamento investiram pesadamente no setor.

Os incentivos governamentais também incentivaram o desenvolvimento de fazendas de larga escala, o que levou a um aumento substancial no número de vacas leiteiras.

A expectativa do Rabobank é de que o número de fazendas leiteiras com mais de 1000 cabeças irá se expandir, dominando o cenário chinês, e serão responsáveis por cerca de 56% do rebanho do país até o final de 2025.

“Os fatores mais significativos que poderão influenciar a oferta doméstica serão os custos de produção, a disponibilidade de terras, água, novilhas e capital, além da futura política governamental. Do lado da demanda, os riscos de queda incluem o crescimento mais fraco da renda, lento crescimento econômico, e fraca demanda dos consumidores”, completou Huang.

De um modo geral, a expectativa do Rabobank é de que a demanda anual da China por lácteos crescerá em média 2,4% entre 2023 e 2032, com o consumo atingindo 51,2 milhões de toneladas em LME em 2032.

Ainda de acordo com o Rabobank, o crescimento da economia chinesa e o aumento da renda resultarão em um aumento correspondente na demanda por lácteos.

O governo chinês também incentiva o aumento do consumo de produtos lácteos em suas diretrizes de alimentação nacional, sugerindo o consumo diário de lácteos entre 300-500 gramas por pessoa.

O governo também criou um programa de leite nas escolas elaborado para incentivar os estudantes a consumirem produtos lácteos.

Apesar do crescimento da produção de leite na China, o Rabobank alerta em seu último relatório que o país continuará com déficit e manterá a influência nos mercados mundiais de laticínios na próxima década.

No entanto, existem fatores chaves que podem impactar na importação, particularmente a oferta doméstica, incluindo um investimento substancial em produtividade.

As melhorias em eficiência de custos podem reduzir ainda mais a dependência da China por importações, especialmente de leite em pó usado na produção de bebidas aromatizadas e leite em pó para fórmulas infantis e consumo dos adultos.

Acesse aqui a matéria na íntegra.

 

 


 

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